Os Vulcões dos Açores

Em cinco ilhas dos Açores (S. Miguel, Terceira, Faial, Pico e São Jorge) já se registaram erupções depois do seu povoamento, no século XV. Na Graciosa há actividade fumarólica permanente e nas restantes três (Santa Maria, Flores e Corvo) não há manifestações, nem mesmo secundárias.

A ilha de São Miguel é a maior ilha do arquipélago, com uma área de superfície de 746.8 km2, tem um comprimento de 65 km e uma largura máxima de 14 km. É uma das ilhas que causa maiores preocupações do ponto de vista vulcanológico por ser aquela que possui também maior número de habitantes, bem como maior número de turistas. Esta ilha é constituída por três vulcões tácticos: Sete Cidades, Fogo (Água de Pau) e Furnas.
O vulcão das Furnas é o que se situa mais a Este do arquipélago e é considerado por vários investigadores como um dos vulcões mais perigosos dos Açores.

Uma das caldeiras mais famosas é a caldeira das Sete Cidades, localizada na ilha de S. Miguel, com um diâmetro de 5 km e cujas paredes têm uma altura de aproximadamente 500 m. Nela existem duas lagoas: a lagoa azul e a lagoa verde, separadas por um estreito istmo. Esta caldeira formou-se há cerca de 22.000 anos e calcula-se que já tenham ocorrido cerca de 22 erupções após a sua formação.
É nesta ilha que se manifestam mais sinais de vulcanismo em actividade, embora se possa considerar que as manifestações vulcânicas se encontram numa fase de regressão.

As fumarolas bem como as nascentes associadas a fenómenos de vulcanismo trazem algumas vantagens às populações.
O vulcanismo nas Furnas gera locais atractivos com as suas caldeiras, fumarolas, lagoas e riqueza em flora. A atracção deste local é evidenciada pelo facto de gerar turismo e como tal benefícios económicos para a população residente.

As cinzas vulcânicas das erupções plinianas, que podem a curto termo ser prejudiciais para o ambiente, são a longo termo úteis, aumentam conteúdo em minerais do solo, bem como a sua fertilidade. A fertilidade do solo nos Açores reflecte-se na existência de actividade agrícola e nas sua paisagens luxuriantes.
Trabalho elaborado por:
Alexandre C.
Carlos R.
Diogo T.
Rafael
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