domingo, junho 17

Dia da Autonomia




O Dia da Autonomia foi instituído pelo parlamento açoriano em 1980 e é destinado a comemorar a açorianidade e a autonomia. É a maior celebração religiosa e cívica dos Açores.

O Dia dos Açores é comemorado na Segunda-Feira do Espírito Santo e é também conhecido pelo Dia da Pombinha.

Este dia, dedicado ao Açores e aos açorianos, pretende comemorar a autonomia conquistada depois do 25 de Abril de 1974. A partir desta data, os Açores tornaram-se numa Região Autónoma, com um Governo Regional próprio. Para adaptar as leis à Região Autónoma dos Açores também foi criada a Assembleia Legislativa Regional dos Açores que funciona na cidade da Horta, ilha do Faial.



Desde a conquista da autonomia, os Açores tiveram três presidentes do Governo Regional, dos quais se destacaram o Dr. Mota Amaral e o actual presidente Carlos César.

Símbolos dos Açores

A Região Autónoma dos Açores tem bandeira, brasão de armas, selo e hino próprios.

A Bandeira






A bandeira de cor azul e branca tem ao centro um açor encimado por um semi-círculo constituído por nove estrelas douradas. Junto da haste figura o escudo nacional.


O Brasão de Armas



O brasão é constituído por um escudo, por um elmo e por um açor, ladeados por dois touros que sustentam dois estandartes: um com a cruz da Ordem de Cristo e o outro com uma pomba do Espírito Santo. Por baixo, pode ler-se a Divisa: Antes morrer livres do que em paz sujeitos.

Hino dos Açores

Deram frutos a fé e a firmeza
No esplendor de um cântico novo:
Os Açores são a nossa certeza
De traçar a glória de um povo.

Para a frente! Em comunhão,
Pela nossa autonomia.
Liberdade, justiça e razão
Estão acesas no alto clarão
Da bandeira que nos guia
Para a frente! Lutar, batalhar
Pelo passado, imortal.
No futuro a luz semear,
De um povo triunfal.

De um destino com brio alcançado
Colhermos mais frutos e flores,
Porque é este o sentido sagrado
Das estrelas que coroam os A
çores.Para a frente, açorianos!
Pela paz à terra unida.
Largos vôos, com ardor firmamos,
Para que mais floresçam os ramos
Da vitória merecida.
Para a frente! Lutar, batalhar
Pelo passado imortal,
No futuro a luz semear,
De um povo triunfal.

Natália Correia

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